Há um consenso – e não apenas no setor automotivo – de que as informações e os dados, de uma forma geral, serão cada vez mais transmitidos de forma digital. A ideia não é nova, afinal a internet não é necessariamente algo tão recente. O que tem mudado sensivelmente nos últimos anos é a disposição dos consumidores e até de micro e pequenas empresas em atuar de forma digital, on-line, comprando e vendendo aquilo que precisam.
O principal problema deste cenário é que ainda falta informação de qualidade em diversos setores. Até mesmo no setor automotivo, diversas empresas ainda são reféns, por exemplo, de uma atuação feita simplesmente pelo telefone, o que gera atrasos e lentidão nos negócios e, consequentemente, prejuízo. Um problema que poderia ser praticamente resolvido por meio de aplicativos de negócios, e-commerce, dados em nuvens, entre outras soluções.
Para atuar neste cenário, com o objetivo de minimizar e contornar esse tipo de problema, a indústria brasileira tem contado com empresas que oferecem ótimas soluções relacionadas à tecnologia da informação.
Uma delas é a Topmotive South America, empresa criada em 1994 na cidade de Bargteheide, Alemanha, e que deu início às suas atividades na América do Sul em 2014. Um dos principais diferenciais da Topmotive é que ela se dedica essencialmente ao mercado de reposição automotiva, trazendo soluções para a indústria e também para a oficina.
“Quando analisamos um pouco mais a fundo o mercado de reposição de autopeças – especialmente o Independent Aftermarket (IAM) brasileiro – a realidade é um pouco diferente, ou, melhor dizendo, ainda é mesma de uma década atrás. Telefone, catálogos desencontrados, informação desatualizada, estes termos parecem mais familiares ao mercado IAM do que outros como dados nas nuvens, streaming de dados, e-commerce, analytics, tecnologia das coisas, hubs”, avalia Paulo Henrique Zen, gerente de Projeto da Topmotive South America.
Zen explica que a indústria europeia criou um padrão para tratar suas informações já em 1994. Esses dados ficam compilados e podem ser integrados facilmente a diferentes sistemas. Além disso, os europeus têm investido há tempos em sistemas que conectam fornecedores e clientes de forma eficiente. Tudo isso tem sido essencial para que a indústria europeia apareça de forma tão consolidada no cenário mundial.
São essas soluções que a Topmotive tem buscado trazer para o mercado de reposição brasileiro. Ainda que esteja focada neste segmento específico, a empresa procura oferecer diferentes soluções para cada ente do setor.
“Para as indústrias, serviços de tratamento e padronização dos dados, catálogos on-line e apps. Para distribuidores e varejistas, sistemas de vendas personalizados com as informações atualizadas diretamente pela indústria. Com uma simples conexão com o ERP o catálogo se transforma em um sistema de vendas onde a oficina mecânica pode ter acesso às informações e também a preços e disponibilidade, podendo finalizar a compra ali mesmo”, explica Zen.
Atualmente, a Topmotive já conta com mais de 600 catálogos desenvolvidos e atende clientes em mais de 30 países. São mais de 20 milhões de acessos todos os meses e aproximadamente R$ 47 bilhões em vendas de peças anualmente pelos sistemas da empresa. Para se ter uma ideia, são mais de 150 TB de dados processados por mês. Por se tratar de um ambiente tão específico, Zen faz questão de esclarecer dúvidas frequentes que costumam surgir entre os clientes.
“’Mas eu não quero deixar o meu preço e estoque exposto para todo mundo’, sem problemas, o acesso é restrito por usuário e senha, e, além disso, é possível informar diferentes preços para cada cliente. ‘Mas eu tenho várias filiais’, cada usuário pode ser direcionado ao estoque de uma filial específica. ‘E se o meu cliente só pesquisar e não comprar?’, a Topmotive tem o sistema TM Analytics que mostra o que, como e onde foi pesquisado no seu sistema. E caso haja alguma pergunta um pouco mais complexa, a Topmotive tem um time de 220 pessoas dedicadas a buscar a resposta. Programadores, web designers, key accounts e até mecânicos trabalham na empresa para combinar conhecimentos de TI com reparação automotiva”, completa.
Compreender tudo o que está relacionado à área de Tecnologia de Informação é, de fato, muito difícil. Ainda que o assunto tenha se tornado mais familiar aos ouvidos de todos, o assunto ainda é muito técnico para aqueles que não detêm o conhecimento. Dessa forma, contar com a expertise de quem já trabalha com o tema pode ser muito importante para as empresas que buscam se diferenciar justamente diante de clientes e fornecedores.
O investimento pode valer a pena especialmente se, ao observar sua empresa, você já verificar a necessidade de informatizar alguns processos, de modernizar alguns sistemas. Importante também olhar para a concorrência. Afinal, como seus principais concorrentes têm lidado com a questão da tecnologia e da informação? Sem se atentar a isso, a probabilidade de sua empresa “ficar para trás” é grande e aí o investimento terá que ser ainda maior para reverter a situação.
Escrito por: Redação