Brasil ocupa o terceiro lugar em mortes no trânsito e falta de manutenção dos veículos é uma das principais causas
O Movimento Maio Amarelo, criado para levar conscientização à sociedade para o elevado índice de mortes e feridos no trânsito e, assim, estimular ações para que estes números alarmantes diminuam, está diretamente ligado às questões de segurança no trânsito. “O Brasil é o terceiro país com mais mortes ocasionadas por acidentes de trânsito no mundo, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) e a falta de manutenção dos veículos é uma das principais causas. Por isso, é fundamental que toda a sociedade se envolva e encontre formas de agir preventivamente para a redução desse índice de mortalidade. Cabe às entidades do setor automotivo apoiar o Movimento Maio Amarelo e também alertar os motoristas que não descuidem da manutenção preventiva do veículo já que essa displicência pode até ocasionar acidentes e, consequentemente, vítimas”, comenta Antonio Fiola, presidente do Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo) e Sindirepa Nacional.
A recomendação do Sindirepa-SP é inspecionar, periodicamente, especialmente, componentes ligados à segurança do veículo, entre eles, sistema de freios, suspensão e iluminação.
A entidade também defende a obrigatoriedade da inspeção técnica veicular como de ser uma medida para que os veículos façam revisão periódica com intuito de manter os veículos em boas condições de uso, como já acontece em outros países com comprovada eficiência na redução de acidentes de trânsito.
Sempre atento a iniciativas que auxiliem os motoristas a realizar a manutenção do veículo, o Sindirepa-SP participa da Aliança do Aftermarket Automotivo que reúne entidades do setor de reposição que, entre as pautas, a principal é introduzir no país o Movimento Right to Repair, bandeira iniciada nos Estados Unidos e Europa. O objetivo do movimento é garantir a liberdade de escolha do consumidor para escolher o local onde deseja reparar o veículo. Devido à evolução tecnológica, existe uma dificuldade da realização de diagnóstico nas oficinas independentes por falta de acesso a informações técnicas, problema também identificado na Argentina e no Uruguai. Várias ações estão previstas, entre elas, fazer ofício para as montadoras, associadas à Anfavea, demonstrando a preocupação com a questão. Já há projeto de lei sobre Right to Repair no Rio de Janeiro para amparar os consumidores.
Fonte: Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa