Com alianças certas, gestores especialistas e visão estratégica, é maior a possibilidade das
organizações atingirem resultados positivos e terem sucesso nas iniciativas ESG. Além
disso, implementar programas sociais, ambientais e de governança de forma integrada com
a jornada de cada operação é determinante para aperfeiçoar os negócios das empresas.
Esses são alguns dos insights apresentados no e-book “Pilares Estratégicos de ESG: o que
todo gestor precisa saber”, publicado por KPMG e Amcham. O conteúdo foi produzido a
partir de seis encontros realizados com executivos que atuam em empresas de diferentes
setores no Brasil.
organizações atingirem resultados positivos e terem sucesso nas iniciativas ESG. Além
disso, implementar programas sociais, ambientais e de governança de forma integrada com
a jornada de cada operação é determinante para aperfeiçoar os negócios das empresas.
Esses são alguns dos insights apresentados no e-book “Pilares Estratégicos de ESG: o que
todo gestor precisa saber”, publicado por KPMG e Amcham. O conteúdo foi produzido a
partir de seis encontros realizados com executivos que atuam em empresas de diferentes
setores no Brasil.
“Líderes corporativos atentos às transformações do mercado estão cientes da relevância do
ESG para o sucesso dos negócios. Aspectos ambientais, sociais e de governança estão
cada vez mais no centro das decisões estratégias das organizações. Os temas que
compõem a agenda ESG são variados, e contemplam desde a igualdade de direitos até as
mudanças climáticas, passando por condições de trabalho na cadeia de fornecedores e
atenção às metas na produção de resíduos. Os executivos que souberem liderar essa
transformação conseguirão aumentar o impacto das suas organizações, melhorar a
competitividade, atrair mais investimentos e expandir as oportunidades de negócios”, afirma
Nelmara Arbex, sócia-líder de ESG Advisory da KPMG no Brasil e líder do KPMG IMPACT.
Os resultados das análises, elaborados a partir de dúvidas, desafios e aprendizados, foram
sintetizados em 6 pilares estratégicos para os gestores que atuam com ESG:
1- Business transformation: envolve executar mudanças fundamentais na forma como
negócios são realizados com o objetivo de moldar a organização ao mercado em constante
transformação. Cada vez mais a informação em tempo real e a revolução digital causam
impactos nas empresas, e elas precisam se adequar com velocidade às novas tendências e
novas demandas dos consumidores.
2- Monetização: as empresas precisam saber mensurar perdas e os ganhos monetários
relacionados com ações ESG. Monetizar essas práticas é um tema cada vez mais relevante
no mercado a ponto de alguns especialistas indicarem a necessidade de somar a letra “F”,
referente ao financeiro, à sigla ESG. Medir financeiramente é uma forma eficaz de incluir o
tema com seriedade no mercado.
3- Asseguração: as empresas precisam ser cuidadosas ao divulgarem a performance de
aspectos ESG com dados robustos de fácil acesso. Para serem ao mesmo tempo
transparentes e corretamente interprestadas, o caminho é o relatório de asseguração em
ESG, emitido por auditorias independentes para aumentar o grau de confiança dos
stakeholders. Contudo, persiste o desafio de padronização dos índices de asseguração.
aspectos ESG com dados robustos de fácil acesso. Para serem ao mesmo tempo
transparentes e corretamente interprestadas, o caminho é o relatório de asseguração em
ESG, emitido por auditorias independentes para aumentar o grau de confiança dos
stakeholders. Contudo, persiste o desafio de padronização dos índices de asseguração.
4- Rastreabilidade: é a capacidade de atingir transparência nos processos, controlar a
cadeia de suprimentos e a origem dos insumos, garantindo qualidade ao cliente final.
Garantir a rastreabilidade não é apenas controlar fornecedores, mas proporcionar
transparência e qualidade dos produtos.
5- Economia circular: tem como objetivo manter os ecossistemas livres de resíduos
industriais com produtos e serviços que resultem em resíduos zero. Nesse sentido, eles
devem estar integrados a um trajeto circular, saindo da indústria e voltando para ela sem
descarte no meio ambiente, minimizando também o uso de materiais novos como insumos.
6- Governança: as empresas só atingirão resultados em ESG com lideranças
comprometidas, éticas e com propósito legítimo. Muitas empresas estão empenhadas em
resolver problemas reais do planeta e da sociedade, o que pode ser potencializado com
uma boa governança. Os investidores também serão cada vez mais rigorosos e as
remunerações dos líderes de negócios podem ser mais influenciadas pela performance das
empresas em ESG.
resolver problemas reais do planeta e da sociedade, o que pode ser potencializado com
uma boa governança. Os investidores também serão cada vez mais rigorosos e as
remunerações dos líderes de negócios podem ser mais influenciadas pela performance das
empresas em ESG.
“ESG é a sigla que representa oportunidade para líderes e negócios. Temos observado uma
evolução especial de empresas que já incorporam práticas estratégicas no tema e, por isso,
organizamos nessa cartilha os principais aprendizados compartilhados pelas organizações
que estão liderando o futuro sustentável”, afirma Deborah Vieitas, CEO da Amcham Brasil.
Considerando que a gestão dos fatores ESG depende de um processo que envolve
diferentes fases, a publicação da KPMG e da Amcham também apresentou 4
recomendações que devem ser consideradas para as empresas atingirem resultados
consistentes e os gestores aperfeiçoarem suas trajetórias nos pilares ESG:
1- Identificar temas críticos do setor e empresa: fazer um levantamento de materialidade
significa identificar quais são os temas ESG críticos para o sucesso do negócio por meio de
análise do contexto em que a empresa opera e do diálogo com stakeholders.
2- Mapear o que já existe e o que precisa ser feito: fazer um diagnóstico e uma avaliação do
nível de maturidade da gestão ESG é essencial para entender fragilidades e pontos fortes.
É também um ponto de partida para definir onde chegar.
nível de maturidade da gestão ESG é essencial para entender fragilidades e pontos fortes.
É também um ponto de partida para definir onde chegar.
3- Documentar dados e informações: organizar, registrar e documentar as informações é
essencial nos processos organizacionais, e essencial em ESG. Além disso, comunicar
práticas ESG é importante para que as organizações se preparem para um contexto em que
essa demanda é cada vez mais comum.
4- Não esquecer o “G” (Governança): este pilar garante a implementação dos demais uma
vez que somente com ele é possível implementar uma gestão integrada com aspectos
ambientais e sociais. Empresas que almejam gerir o ESG devem garantir que a governança
esteja em suas pautas, objetivos, metas, preparação da liderança e demais gestores.
Fonte: KPMG Assessoria