Apesar da imensa mostra de novos desenvolvimentos neste momento de transição, muitos outros desafios se apresentaram, e outros tantos ainda estão esperando a vez para serem estudados e resolvidos.
O mundo está, no momento, e pela terceira vez, apostando na eletrificação dos veículos. Porém, uma nova necessidade
se apresentou vindo do poder público e dos próprios usuários e que acabará por impactar o consumidor final, que é a prioridade por uma maior e mais limpa mobilidade, principalmente nas grandes metrópoles, já abarrotadas de veículos poluentes!
Enquanto as indústrias se esmeram em produzir veículos cada vez mais seguros e livres de emissão de poluentes,
o que colabora com a melhora do meio ambiente, ainda não conseguem fugir da necessidade de buscar uma escala
de produtividade cada vez maior para poder manter suas indústrias.
Por outro lado, o carro de passeio, principalmente, deixou de ser o “sonho de consumo da nova geração Z”, a qual
está se mostrando mais preocupada com a sua mobilidade também de forma segura e limpa, mas que a cada dia
deixa de se preocupar em “comprar um novo carro” e, ao final, de colaborar com a economia de escala do modelo
industrial atual.
Outro fator preocupante é sobre como atender à potencial demanda sem a correspondente oferta de energia, e
principalmente de “pontos de abastecimento”, restringindo o uso do carro elétrico aos arredores das principais
cidades ou à residência de seus usuários. No passado, a oferta de postos de combustíveis cresceu junto com a criação dos automóveis movidos a gasolina.
E a construção e pavimentação de ruas e estradas onde pudessem ser utilizados, foi um grande impulsionador do
consumo de carros. Mas, agora, os carros elétricos estão sendo ofertados de forma exponencial, e o público consumidor está percebendo que a falta de autonomia e principalmente de oferta abundante e condizente de energia e de um meio
de “recarga rápida” é um problema que ainda não foi resolvido, principalmente quando equiparado aos carros
movidos a combustão interna. É fácil, em qualquer país, encontrar um posto de combustível, mas não se encontra tão facilmente um posto de recarga de energia elétrica. E que “abasteça” de forma tão rápida quanto um carro movido a combustível líquido (diesel, gasolina ou etanol).
A Europa como um todo já está sentindo o resultado dessa experiência, com as locadoras de veículos devolvendo às montadoras os carros elétricos, que não conseguem satisfazer as necessidades do usuário no tocante a autonomia
e recarga.
A meu ver, a melhor alternativa, no momento, é um carro HIBRIDO, com uma segunda fonte de “energia” para colocar esse carro em movimento até que este possa ter as baterias recarregadas, gerando mais autonomia, embora ainda poluindo, mas menos, até que surja uma alternativa mais adequada, ou outro combustível mais limpo, como a água!, conforme já idealizado na década de 1980 por Stanley Meyer, morto em 1998!
Escrito por: Jarbas Ávila