Ações envolvem criação da Central de Gestão de Crise, sistema de convocação de plantões, formação de representantes, a tecnologia empregada, provisionamento financeiro, elaboração de um guia de procedimentos e de um plano de continuidade de negócio.
Momento de crise não é de improvisação e sim de executar o que foi planejado. É necessário processo analítico, estruturado e racional. Foi o que afirmou Renato Senatore, consultor, coach e mentor executivo, especialista em Governança, Liderança e Gestão Comercial, ao falar sobre “Gestão de Crises”, no dia 5 de maio, no “Programa Filtra Ação”, canal de conteúdo online da Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais e das revistas Meio Filtrante e TAE. Por isso, antes de a crise se instalar, é preciso estruturar as ações que serão tomadas na crise, analisar ameaças e riscos, priorizar focos, determinar recursos, definir estratégias, qualificar pessoas e fazer simulações.
Senatore disse que a crise originada com o coronavírus funciona como as motivadas por outros fatores. “É necessário fazer todo o processo antes da crise chegar. Antes de reagir, é preciso estudar o impacto no negócio. Sabendo assim que a crise virá, mas que você está preparado, você terá um pouco mais de controle sobre ela”, destacou o consultor.
Ao falar sobre os recursos, ressaltou a importância da formação do Comitê de Crise, a criação da Central de Gestão de Crise, o sistema de convocação de plantões, a formação de representantes, a tecnologia empregada, o provisionamento financeiro, a elaboração de um guia de procedimentos e de um plano de continuidade de negócio. “O guia de procedimentos deve ser revisado periodicamente”, enfatizou Senatore, explicando que algumas medidas e pessoas podem ser escolhidas como os representantes da empresa.
Citou também os diversos tipos de crises que a empresa pode atravessar: econômica, que impacta a oferta/demanda; financeira, relacionada ao fluxo de caixa, reservas, capacidade de investimentos; patrimonial, quando o passivo supera o ativo; por desastres industriais, como, por exemplo, rompimento de barragens; naturais, que abrangem as intempéries; por falhas de equipamentos; ações criminosas; boatos; questões legais e reputação. “As crises geralmente apresentam algumas características, como baixa probabilidade de ocorrência, elevado impacto, diferentes percepções e incertezas, com causas e efeitos ambíguos”, comentou.
Ao final da apresentação, João Moura, presidente da Abrafiltros, concordou com Senatore: “A palavra de ordem nas empresas deve ser o planejamento, ponto principal da gestão, pois planejar é prevenir. Precisamos estar preparados”.
O conteúdo do programa na íntegra pode ser acessado no canal TV Filtros no YouTube.
Mais informações sobre os próximos programas e também os links para acesso ao evento ao vivo, estarão sempre disponíveis nas redes sociais da Abrafiltros e também das Revistas Meio Filtrante e TAE.
Sobre a Abrafiltros:
Criada em 2006, a Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais – tem a missão de promover a integração entre as empresas de filtros e sistemas de filtração para os segmentos automotivo, industrial e tratamento de água e efluentes – ETA e ETE, representando e defendendo de forma ética os interesses comuns e consensuais dos associados.
Fonte: Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa