Amortecedores, molas, braço oscilante, buchas de borracha, pivô, coxim e barra estabilizadora têm funções relevantes no sistema de suspensão, por isso devem estar sempre com a manutenção em dia.
Composto por diversas peças, o sistema de suspensão é essencial para o funcionamento adequado do automóvel. Sem ele, o desempenho do veículo ficaria comprometido, pois oscilaria demasiadamente quando trafegando, perderia a dirigibilidade, bem como a aderência, fatores que poderiam ocasionar problemas de estabilidade. “Motorista e passageiros também sentiriam os impactos das irregularidades das vias. O carro perderia conforto, estabilidade e segurança”, completa Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata. Por isso, é importante que os condutores tenham conhecimento sobre os componentes que fazem parte do sistema de suspensão até para identificar os indícios de mau funcionamento.
Além dos amortecedores e molas, itens mais conhecidos dos motoristas, o sistema de suspensão conta com outras peças, entre elas, braço oscilante ou bandeja de suspensão, buchas de borracha, pivô, coxim e barra estabilizadora. A bandeja é responsável por ligar a roda ao chassi do veículo. Segundo Silva, quando danificada, pode levar à perda do controle do carro, por isso é importante ter atenção às buchas, pois são as primeiras a apresentar problemas, além de observar ruídos e folgas. “As buchas servem para impedir ruídos e atrito. É preciso estar atento, pois como o item é de borracha pode sofrer desgaste mais facilmente que outros componentes”, come nta Silva, acrescentando: “Especialmente se houver vazamento de óleo”.
Responsável por fazer a conexão da carroceria ou chassi a componentes, como telescópio e manga de eixos, permitindo, assim, o movimento angular das rodas, o pivô da suspensão pode ter folga. “Neste caso, é necessário efetuar a troca, pois a folga compromete o alinhamento”, adverte.
O coxim recebe os impactos do amortecedor e permite que a coluna da suspensão rotacione com o movimento do volante. “A peça é de metal, mas envolvida em borracha também passa por desgastes e pode provocar barulhos ao passar em buracos”, ressalta.
A barra estabilizadora liga as duas colunas de suspensão, possibilitando maior estabilidade, além de transferir igualmente a força entre as rodas. Silva explica que a barra é fixada na carroceria com o auxílio de buchas e as colunas são ligadas a ela por meio de bieletas. “É essencial que as bieletas estejam isentas de folga para evitar ruídos e riscos de ruptura”, diz.
O desgaste da suspensão depende diretamente do tipo de utilização do veículo e do modo de condução já que em condições severas será bem maior a deterioração. Devido a esta variação, a recomendação é fazer, a cada 10 mil km, revisão de todo o sistema de suspensão, pois o conjunto de peças atua em tempo integral, ligando o chassi às rodas e assegurando que el as estejam em contato com o solo constantemente. Além disso, servem para que os impactos sofridos pelas rodas sejam absorvidos, possibilitando não só conforto aos ocupantes do carro ao circular por vias esburacadas, mas também para que haja estabilidade nas curvas.
Fonte: Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa