Componente merece atenção, mas simples dicas asseguram maior tempo de vida
O catalisador automotivo está localizado no sistema de escapamento do carro e sua função está na conversão dos gases poluentes em substâncias inofensivas à saúde. A Umicore, principal fabricante do componente no País, esclarece que o componente é responsável por transformar cerca de 98% dos gases tóxicos em vapores inofensivos.
“O interior do catalisador é composto por um substrato, que pode ser cerâmico ou metálico, revestido por diversos óxidos e metais nobres, como platina, paládio ou ródio. Quando eles entram em contato com os gases tóxicos, promovem reações químicas transformando-os em gases inofensivos e água”, afirma Miguel Zoca, gerente de Aplicação do Produto Umicore.
Projetado para ter uma vida útil de, no mínimo, 80 mil quilômetros, o consumidor deve tomar algumas atitudes simples para não comprometer tanto o tempo de vida útil quanto o funcionamento do componente. “A falta de manutenção do carro é um dos principais fatores. Falhas nos sistemas de ignição e de injeção, combustível de má qualidade, assim como a utilização de aditivos e fluídos não recomendados pelo fabricante podem interferir na sua ação”, explica Miguel Zoca.
Confira algumas dicas da Umicore para evitar imprevistos e manter a saúde do catalisador em dia:
Usar combustível de qualidade
O uso de combustível de má qualidade pode afetar o catalisador. Isso acontece devido ao combustível adulterado não ser 100% queimado na câmara de combustão. “Como o veículo não está preparado para trabalhar com essas substâncias indevidas, elas acabam chegando ao catalisador e prejudicam o desempenho do componente”, comenta Claudio Furlan, gerente comercial da Umicore. Além disso, o combustível de má qualidade também interfere nos sistemas de alimentação e de ignição, produzindo resíduos e depósito de carbono nas válvulas, corpo de borboleta e câmara de combustão, reduzindo a durabilidade do motor.
Troca de óleo dentro do prazo
Caso o óleo e o filtro não sejam trocados dentro do prazo, as substâncias derivadas da queima do lubrificante do motor podem se acumular no catalisador. “Isso faz que o componente seja contaminado por fósforo, zinco, cálcio e magnésio, que se acumulam na camada catalítica, encobrindo os metais nobres, que são responsáveis por transformar os gases tóxicos em inofensivos”, diz Miguel Zoca.
Inspecione as velas de ignição
A vela de ignição é responsável pela queima da mistura ar/combustível, porém, quando desgastada ela deixa de queimar completamente a gasolina ou o etanol. Como esse item trabalha em altas temperaturas, a parte cerâmica derrete ao entrar em contato com as substâncias provenientes da queima não correta do combustível. Da mesma forma, os cabos de Velas e Bobinas também devem ser inspecionados. “A inspeção é um procedimento simples e o consumidor deve priorizar esse cuidado para evitar problemas futuros”, explicam os especialistas da Umicore.
Fonte: Printer Press Comunicação Corporativa