Em duas novas obras, a Harvard Business Review traz valiosas orientações para gestores e executivos
Chegaram às livrarias brasileiras (físicas e digitais) duas novas obras da Harvard Business Review, editora especializada em gestão e cultura corporativa e diretamente relacionada à Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Nos livros “Feedback Produtivo” (96 páginas, R$ 30) e “Reuniões Objetivas” (128 páginas, R$ 30), a editora propõe a prática de leituras rápidas, em 20 minutos diários, para oferecer aos leitores relevantes conteúdos práticos em temas diversos.
Em Feedback Produtivo, a Harvard Business Review aborda um tema que costuma gerar dificuldades no cotidiano de empresas dos mais diversos tamanhos e segmentos. Apesar disso, a publicação resgata o conceito de que dar um feedback produtivo é a melhor maneira de desenvolver os funcionários, seja aquela pessoa difícil de lidar, seja aquele talento que integra sua equipe.
“Se você tem medo de ter essas conversas ou não consegue fazer com que promovam uma mudança positiva nas pessoas, este livro tem muito a oferecer”, destaca a publicação, que se propõe a ensinar aos leitores os elementos básicos de um bom feedback, tais como:
- Escolher o momento e os assuntos mais adequados
- Desenvolver um diálogo produtivo
- Evitar ou administrar situações complicadas durante a conversa
- Estabelecer um plano para acompanhar as questões levantadas
- Estabelecer um vínculo com quem recebe a avaliação;
- Fazer com que seus comentários sejam valorizados;
- Criar um clima que estimule conversas sobre desempenho.
Mas, afinal, porque o feedback é importante? Se você tem uma subordinada direta com ótimo desempenho e que pontualmente tenha se comportado de maneira grosseira com um cliente ao telefone, vale abordar com ela o assunto e correr o risco de prejudicar a relação de trabalho entre vocês? Para a Harvard, vale a pena.
“Feedbacks construtivos no momento certo são essenciais para a criação de um ambiente de trabalho produtivo, e isso não precisa ameaçar relação nenhuma. Esse feedback deve ser oferecido da maneira correta, pois só assim a pessoa que o recebe pode usar o que ouviu para aprimorar o próprio desempenho, o de sua equipe e, em última análise, o da organização”, explica a obra.
De acordo com a publicação, embora a simples perspectiva de dar feedback pareça intimidadora, o gestor deve levar em consideração que essa conversa é essencial e benéfica. Trata-se de uma oportunidade de compartilhar observações sobre o desempenho de outro profissional com o objetivo de atingir mudanças produtivas.
No caso citado, o ideal, segundo o livro, é conversar com a funcionário sobre o ocorrido, ressaltando que o comportamento não pode se repetir. Essa ação tende a contribuir para o desenvolvimento da colaboradora e da própria organização.
“Em geral, o feedback é corretivo – serve para ajudar o outro a mudar o que não está dando certo. Mas também pode ser positivo, com o objetivo de valorizar bons trabalhos e padrões utilizados para solucionar problemas”, complementa.
Na publicação, a Harvard Business Review cita que, ao dar um feedback produtivo, é possível:
- mostrar a subordinados e pares que está atento ao desempenho deles;
- sinalizar que está satisfeito com um trabalho bem feito;
- ajudar a mudar comportamentos indesejáveis;
- sugerir caminhos mais produtivos;
- contribuir para o aprendizado e o desenvolvimento de outra pessoa;
- motivar e inspirar outros profissionais a melhorar o desempenho;
- fortalecer o relacionamento com os colegas;
- estimular uma comunicação aberta e o trabalho em equipe.
Além disso, ainda de acordo com o livro, o feedback pode ser qualificado de forma positiva quando: (i) é dado com frequência e dentro de um contexto adequado; (ii) busca atingir um resultado específico; (iii) tem expectativas realistas; (iv) é respeitoso com quem o recebe; (v) é uma conversa de mão dupla; (vi) é um ponto de vista, não uma verdade absoluta; e (vii) parte do pressuposto de que você poderá acompanhar a evolução do caso.
Por reuniões mais produtivas
A outra obra da Harvard Business Review que merece atenção é “Reuniões objetivas”. Ainda que a pandemia de Covid-19 tenha alterado diversos comportamentos verificados no ambiente de trabalho, a frequência de reuniões virtual tornou-se um pesadelo para muitas equipes. Nas redes sociais, são vários os internautas que brincam sobre “reuniões que poderiam ser um e-mail”.
“Uma reunião pode ser um excelente meio de juntar pessoas para tomar decisões, desenvolver ideias ou inspirar a equipe – isso sem falar numa ótima oportunidade para demonstrar suas habilidades organizacionais, motivacionais, colaborativas e de liderança. Muitas vezes, porém, fracassamos no preparo das reuniões no que diz respeito à disciplina e à atenção que elas merecem – ou seja, nem sempre as coisas vão tão bem quanto deveriam”, ressalta a Harvard Business Review na publicação.
O objetivo da publicação é ajudar gestores e executivos com aspectos básicos para tornar qualquer reunião o mais produtiva possível. De acordo com a obra, será possível aprender a:
- definir a pauta ideal;
- escolher melhor quem deve participar da reunião – e garantir a presença de todos;
- colocar seu plano em prática;
- motivar a equipe;
- acolher com sucesso os participantes remotos;
- gerenciar conflitos;
- tomar decisões;
- assegurar um acompanhamento eficaz das atividades combinadas na reunião.
As duas leituras são muito recomendadas e não somente para gestores. Os conteúdos são curtos, objetivos e eficazes, além de contarem com a chancela da Universidade Harvard.
Escrito por: Redação