Projetos de consultoria têm o desafio de transformar a organização. Em busca de mais produtividade, de otimização em custos, de novos mercados, de eficiência tecnológica, nossos clientes buscam nossas sólidas metodologias. Quando falamos de projetos de inovação, transformação digital, o repensar total de produtos e serviços, anywherechannel … nossos especialistas ajudam nossos clientes a desafiar as suas verdades.
A unanimidade aponta que para o sucesso de qualquer iniciativa devemos garantir a transformação cultural. Sem a mudança em atitudes e comportamentos, o projeto corre o risco de virar um monte de arquivos no drive!
Mas, como iniciar um projeto e garantir alguma transformação cultural?
Primeira etapa: entender com profundidade o que queremos resolver/transformar/mudar e, em seguida, criar uma iniciativa de “ramp-up” do projeto.
A partir de escopo bem definido, projeto estruturado, um kick-off bem feito e a governança declarada, começamos o projeto. Lembro que necessariamente esses marcos do projeto devem ser liderados pelos C-level.
Segunda etapa: manter o fogo aceso ao longo da construção das soluções, compondo times e criando envolvimento constante com a criação das soluções. As equipes têm que ter “senso de propriedade” das soluções, caso contrário não lutarão por elas!
Atenção, a inércia do dia a dia nos faz querer desistir da implementação de projetos e voltar para a zona de conforto. Para corredores, podemos usar a analogia de quando “quebramos” e desistimos de ir até o fim. Cada um quer desistir em um ponto diferente, mas todos vão querer desistir em algum momento ao longo da jornada.
Por último: para termos sucesso temos que montar um time diverso!
Na pauta de todas as empresas, o tema diversidade é muito maior do que imaginamos. Nós aqui acreditamos que a diversidade vai além do escopo já conhecido (sexo, crença, cor e idade) inclui a diversidade de pensamento, de ideias. Equipes diversas criam questionamentos, buscam criatividade e constroem caminhos que se complementam, nos brindando com soluções melhores.
Compartilho aqui um exemplo real.
Como etapa de um projeto de Eficiência Comercial, realizamos um fórum de Design Thinking com o objetivo de desafiar o próprio modelo de negócio. O time do nosso cliente reuniu-se em uma dinâmica com a formação de 4 grupos com 5 integrantes do cliente e um integrante da AGR.
Durante o coffee-break, quando o grupo se une, perplexa tiro uma foto que nos remete à seguinte estatística: dos 20 participantes, 18 com calça jeans azul, 15 de camiseta básica preta, 9 com o mesmo modelo de tênis (aquele preto com a faixa branca lateral!). Todos absolutamente da mesma idade, entre 25 e 30 anos, mesmos gostos por marcas, tipo de música…
Para nós ficou óbvio por que não atingimos os nossos objetivos naquele dia: Pensamentos iguais não produzem ideias diferentes!
Em nossas empresas, nossas lojas, nossos negócios, acabamos selecionando e formando times que se assemelham a nós. As lideranças trazem pessoas “iguais” que vão deixar o status quo consolidado, não permitindo que o desafio das verdades “absolutas” aconteça. E, assim, deixamos nossas empresas, nossos times, estacionados no mesmo lugar, enquanto o mundo segue nas avenidas da inovação. De repente, você acorda e está “vendendo vitrola” na era do streaming…
Não foi de repente…Pense nisso!
Por Ana (Popy) Tozzi, CEO da AGR Consultores
Escrito por: Ana (Popy) Tozzi