Dados preliminares mostram que o motorista tinha ativado o sistema 10 segundos antes do acidente e que ele estava ativo no momento em que o veículo se chocou com um caminhão articulado.
O sistema de condução autônomo da Tesla estava envolvido na morte de um motorista em um acidente ocorrido na Flórida em março, segundo relatório publicado na semana passada.
Dados preliminares mostram que o motorista tinha ativado o sistema 10 segundos antes do acidente e que ele estava ativo no momento em que o veículo se chocou com um caminhão articulado, afirmou a Junta Nacional de Segurança do Transporte (NTSB, na sigla em inglês).
O homem de 50 anos que dirigia o veículo morreu e o condutor do caminhão ficou ferido. O relatório não detalha quem provocou o acidente.
O site da Tesla descreve o “Autopilot” como um “sistema de condução avançado” que melhora a segurança com câmeras exteriores, sensores e um radar, mas que requer “atenção total do condutor”.
O Tesla estava a 110 km/h, mais de 20 km/h acima do limite de velocidade, segundo a NTSB.
“Desde menos de oito segundos antes do choque até o impacto, o veículo não detectou as mãos do condutor sobre o volante”, disse o NTSB sobre o Tesla, e acrescentou que não tinha provas de que o piloto automático tivesse feito “manobras evasivas”.
A Tesla defendeu sua tecnologia. “Os motoristas da Tesla registraram mais de 1 bilhão de milhas com o piloto automático ativado e nossos dados mostram que, quando usado por um motorista atento que está preparado para tomar o controle a todo momento, os condutores ajudados pelo piloto automático são mais seguros que os que operam sem assistência”, disse uma porta-voz da companhia.
Fonte: G1