Dirigir bem não é um ato de só ter o controle do carro, não é uma questão apenas motora, é necessário unir prevenção e responsabilidade. Saber como está dirigindo pode gerar muitos benefícios para o motorista e para toda a sociedade.
Atualmente existem sistema de pontuações em algumas seguradoras que conectam ao celular e proporcionam descontos para quem tem a melhor performance, hábitos mais seguros e econômicos no trânsito.
Para que isso ocorra, segundo o especialista em tecnologias disruptivas para automotivos e CEO da Pointer by PowerFleet Brasil – líder em IoT voltada à logística, Daniel Schnaider, “a tecnologia traz um panorama necessário que muda vidas e faz a economia girar”.
Com a Internet das Coisas (IoT) é possível orientar e registrar cada passo do motorista, sendo assim, fica bastante claro o modo com que cada pessoa dirige e isso pode resultar em benefícios, como o desconto do seguro, ou nem a necessidade dele.
De acordo com o especialista, temos diversas possibilidades por meio dessa tecnologia, como:
– Direção responsável: o famoso “como estou dirigindo” que permitia que as pessoas fizessem denúncias dos motoristas que estavam infringido leis de trânsito, hoje é algo muito mais direcionado. A Telemetria é capaz de mostrar desde curvas perigosas à freadas bruscas. O condutor que está dirigindo de forma irresponsável terá cada passo seu registrado e corrigido, inclusive, com instruções em tempo real.
– Gestão de fadiga: quando o motorista apresentar comportamentos de sono ou cansaço, existe uma câmera que além de tirar uma foto emitirá um alerta para os responsáveis por ele. Desta forma, os gestores poderão analisar há quanto tempo aquele condutor está ao volante, se precisa descansar ou se há outras alternativas para intervir e prevenir um acidente.
Quando falamos em frotas, todo esse contexto pode ajudar as seguradoras, ou mesmo os gestores, a monitorar os motoristas e alavancar aqueles que estão condizentes com as normas, e ensinar os que não estão. No caso de frotistas, dispensa até uma seguradora, pois quando o colaborador entra dentro do compliance da empresa, os riscos de danos são quase nulos, pois além da questão do comportamento do motorista, a IoT pode interceptar o veículo em caso de roubo e indicar problemas de manutenção antes que eles ocorram, sobrando para uma assistência, apenas quando um pneu de carro fura.
Segundo o especialista, “na conta entra também as mais de 30 mil indenizações pagas por acidentes de trânsito. Mudar esse panorama é um processo de mobilidade, ou seja, envolve muitos setores”. Assim como, o setor da saúde e segurança pública, pois diminui ocorrências e dá a oportunidade para que os recursos sejam utilizados de forma mais proveitosa.
A IoT preserva vidas e a economia gira em torno de mais pessoas cumprindo seus papéis ativos na sociedade, resultando em mais segurança diante à mobilidade e sociedade.
Fonte: Enxame de Comunicação