O Sebrae analisou dados divulgados pelo Ministério da Economia e concluiu que as micro e pequenas empresas (MPE) foram as que mais demitiram no pior momento da pandemia do coronavírus no Brasil. Entre março e junho, elas fecharam pouco mais de 1 milhão de postos de trabalho, contra aproximadamente 605 mil das médias e grandes (MGE).
Por outro lado, os pequenos negócios foram os que reagiram mais rapidamente à crise, recuperando cerca de 443 mil empregos nos meses de julho, agosto e setembro, enquanto as MGE criaram quase a metade dessas vagas (245 mil), no mesmo período.
Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, os números confirmam um comportamento histórico já observado a respeito dos pequenos negócios: a resiliência e a enorme capacidade de recuperação desse perfil de empreendedores.
“As micro e pequenas empresas são o motor da economia. Para sairmos mais rapidamente da crise, será fundamental continuar apoiando esses empresários. Isso passa por uma série de medidas, desde o apoio para que as empresas consigam digitalizar suas vendas até a ampliação da oferta de crédito, que é um oxigênio vital para manter essas empresas operando”, comenta Melles.
Fonte: Redação