Investir em um modelo de negócios diferenciado no mercado brasileiro de autopeças – essa é a proposta da rede AutoZone. Há nove anos em solo brasileiro, a empresa atingiu um marco importante: a inauguração de sua 50ª loja. O presidente da rede no Brasil, Mauricio Braz, explica que a empresa valoriza o momento da compra por meio do apoio dos “AutoZoners” que oferecem “conselhos confiáveis” e serviços diferenciados de atendimento ao cliente, tornando a compra de produtos uma verdadeira experiência de varejo.
“Nosso modelo é totalmente voltado para o cliente. O objetivo não é só oferecer os produtos que ele precisa, mas ajudá-lo a resolver seu problema. Queremos mais do que uma venda, queremos criar um relacionamento para a vida toda do consumidor com a AutoZone”, afirma Mauricio.
Para ele, o mercado de autopeças no Brasil foi tradicionalmente pensado para atender às oficinas. Mas além do tradicional mercado de mecânica, a AutoZone acolhe o consumidor final que gosta de cuidar do carro. “O brasileiro tem muita afinidade com o universo automotivo e faz questão de manter a manutenção do veículo em ordem”, diz.
Confiabilidade e produtos na medida
A AutoZone possui produtos de diversas faixas de preço para atender às necessidades do cliente, de acordo com suas possibilidades e necessidades. “Nossa equipe sugere apenas itens que farão a diferença para o cliente”, assegura o presidente da rede no Brasil. Além disso, as lojas oferecem diversos serviços gratuitos, como teste de bateria, recarga e troca, instalação de limpador de para-brisa e faróis, leitura de código de motor, entre outros. “São cortesias que ajudam muito a tornar a compra mais prática e a solucionar o problema ainda mais rápido, pois está tudo em um só lugar”, completa.
Outro destaque das lojas é a excelência na apresentação visual, limpeza, organização e layout dos produtos. “A intenção é que o cliente não se sinta perdido dentro da loja e encontre com facilidade tudo o que precisa”, afirma o presidente da AutoZone do Brasil.
Lojas próprias
Como em outros países, a AutoZone do Brasil atua no mercado com lojas próprias. Mauricio Braz ressalta que, desde o momento da homologação de uma nova loja, a empresa é responsável por várias etapas do processo desde a localização do terreno, a decisão de compra ou arrendamento, a construção do zero, a remodelação de um local existente, o sortimento e distribuição de peças e reabastecimento de loja.
“A AutoZone centraliza a compra dos produtos por meio de seu Centro de Distribuição, localizado na cidade de Paulínia (SP) e a partir daí faz a distribuição para os pontos de venda. É um modelo de negócio que poucos players têm condições de acompanhar “, enfatiza.
Potencial de crescimento
Incluindo as operações no Brasil, a AutoZone gera receitas de cerca de US﹩ 13 bilhões por ano com mais de 6.600 lojas, das quais mais de 600 estão localizadas no México e agora 50 no Brasil. Desde sua chegada ao país, a AutoZone vem expandindo seus negócios.
A escolha de entrar no Brasil está relacionada ao tamanho do mercado local de autopeças e à aceitação do modelo de negócio pelos clientes. Hoje, o país ocupa posição de destaque entre os 10 maiores mercados automotivos do mundo e a atividade responde por 5,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Além disso, o segmento foi resiliente durante a pandemia. “O varejo de autopeças era considerado um negócio essencial e, portanto, não foi necessário fechar as portas da AutoZone”, reforça Mauricio.
O presidente conta que, nos primeiros cinco anos, a varejista abriu apenas oito lojas no Brasil. “A ideia era entender se nosso modelo de negócio seria bem aceito no país. Como o brasileiro é apaixonado por automóveis – para ele, seus veículos são muito mais do que simples bens de consumo – focar no cliente mostrou-se a estratégia certa e, a partir daí, aceleramos nossa expansão.”
No entanto, após esses anos iniciais, a AutoZone começou a abrir cerca de 10 lojas por ano. E a intenção é acelerar ainda mais o crescimento, chegando a uma média de 20 novos pontos de venda por ano nos próximos anos. “O Brasil é um mercado muito maior que o México. Ainda temos muito espaço para crescer no país”, finaliza Maurício.
Fonte: Digital Trix