O modelo chega com motor 1.0 e câmbio manual ou 1.6 CVT. Na opção mais cara, o preço de R$ 73.290 encosta na configuração esportiva R.S., que custa quase R$ 75 mil.
A Renault apresentou nesta terça-feira (16) a versão GT Line do Sandero, que ainda não havia sido incorporada à gama após a reestilização do hatch. Disponível em duas configurações diferentes, ela parte de R$ 57.390 com motor 1.0 e R$ 73.290 com o 1.6.
Baseado na configuração Zen, o modelo tem diferenças visuais e de equipamentos. Por fora, ambas as versões têm novas rodas, aplique no para-choque traseiro que imita um difusor, aerofólio, retrovisores em cinza e máscara negra nas lanternas.
Sandero GT Line — Foto: Divulgação/Renault
Diferentemente do GT Line antes da reestilização, a dianteira não tem mudanças em relação às demais versões “civis” do hatch.
No interior, o modelo ganha volante revestido de couro, bancos com padronagem exclusiva e bordados nos apoios de cabeça (opcionais na versão 1.0), além de detalhes na cor azul nas saídas de ar e no quadro de instrumentos.
Interior da versão tem acabamentos exclusivos, como nos apoios laterais, nas saídas de ar e no quadro de instrumentos — Foto: Divulgação/Renault
Entre os equipamentos, a versão mais em conta tem sistema multimídia com Android Auto e Apple Carplay, 4 airbags, ar-condicionado, vidros elétricos nas quatro portas, travas elétricas e rodas de liga leve de 15 polegadas. Ela é equipada com motor 1.0 de até 82 cavalos de potência e câmbio manual.
O pacote opcional que adiciona as rodas aro 16 e os bancos exclusivos a esta configuração custa R$ 900.
Já na mais cara, além dos itens anteriores, há rodas de 16 polegadas e retrovisores elétricos. Esta é equipada com motor 1.6 de até 118 cv e câmbio automático CVT, adicionando uma maior altura em relação ao solo e apliques plásticos nos para-lamas (como nas demais versões CVT do Sandero).
Sandero GT Line tem padronagem exclusiva dos bancos — Foto: Divulgação/Renault
Posicionamento
Até então, a configuração pseudo-esportiva tinha um propósito muito claro na linha: cativar pelo visual quem sonha com um Sandero R.S. mas ainda não pode chegar lá ou acha as versões “normais” muito comuns.
Porém, na linha atual, algumas mudanças reforçaram ainda mais seu apelo puramente estético e emocional, e redirecionaram seu público. Uma delas está nas configurações: 1.0 manual ou 1.6 CVT, nenhuma com pretensões esportivas além do visual.
Principais mudanças estão na traseira, com aerofólio, laternas escurecidas e aplique no para-choque — Foto: Divulgação/Renault
Outro ponto está no preço. Os 73.290 cobrados na versão 1.6 CVT encostam nos R$ 74.890 do Sandero R.S., equipado com motor 2.0 de 150 cv e câmbio manual de 6 marchas, além de mais itens de série.
É válida a justificativa de que as versões GT Line 1.6 CVT e a R.S. atingem públicos diferentes, mas, mesmo assim, a primeira tem preço maior do que a Iconic (R$ 72.590), topo de linha, com a mesma mecânica e mais equipamentos, mas que não tem os apliques esportivos.
Dianteira do GT Line não tem mudanças — Foto: Divulgação/Renault
Fonte: G1