Reunidos na 28ª edição do Seminário da Reposição Automotiva e da ExpoDay, promovida, no dia 18 de outubro, na sede da FecomercioSP, em São Paulo-SP, os representantes das principais entidades ligadas ao setor e a programação do evento destacaram a importância da Carta de Fortaleza, manifesto que propõe a união e a busca de maior representatividade para o aftermarket automotivo em defesa dos legítimos interesses do setor e o “Right to Repair”, movimento que prevê a liberdade de escolha dos consumidores dos locais onde deseja realizar a manutenção e/ou reparação de seus veículos, bandeira global iniciada por Estados Unidos e Europa, além de tendências para o futuro da mobilidade.
“A união que o setor automotivo construiu, ao longo dos anos, pavimenta a trajetória de trabalho da reposição”, afirmou Claudio Sahad, presidente do Sindipeças, citando alguns dos resultados positivos do aftermarket. Em 2021, a frota circulante somou 47 milhões de veículos, volume que movimentou as vendas de autopeças. “O aftermarket representa 16% das vendas totais da indústria de autopeças”, comentou. Já sobre o faturamento destacou que, de janeiro a julho de 2022, cresceu 10,7% sobre o mesmo período de 2021. “A curva é ascendente no setor”, disse.
Além de citar a Carta de Fortaleza e o “Right to Repair”, Rodrigo Carneiro, presidente da ANDAP, ressaltou também a importância do setor para a sociedade. “Conseguimos, com resiliência, manter a frota circulando durante a pandemia, não interrompendo a circulação de ambulâncias, transporte coletivo, veículos da segurança pública e o escoamento da produção”, falou Carneiro, citando também números que o setor só no Brasil tem – 2,5 mil warehouses, 40 mil pontos de venda e 90 mil pontos de aplicação. Também destacou a criação da UNIAFTER, universidade voltada ao aftermarket.
Alcides Acerbi Neto, presidente do Sicap, acrescentou alguns fatores que criam oportunidades para o setor, como a queda nas vendas de veículos zero km e o envelhecimento da frota, com idade média de mais de 10 anos; e preço mais estável do combustível.
O presidente do Sincopeças Brasil, Ranieri Leitão, comentou sobre a necessidade de união e de focar em quatro pilares: Inspeção Técnica Veicular, movimento “Right to Repair”, combate à falsificação de autopeças e formação de mão de obra para o setor.
“O Brasil tem o quarto maior mercado de aftermarket no mundo”, afirmou Antonio Fiola, presidente do Sindirepa Brasil, e destacou que é o relacionamento de toda a cadeia que promove este resultado. Assim como Ranieri do Sincopeças Brasil disse que a Inspeção Técnica Veicular também é a bandeira do Sindirepa Brasil e ressaltou que a idade média da frota já chegou a 17 anos, trazendo muitas oportunidades para o setor.
Ao final da abertura oficial do evento, Carneiro fez menção honrosa a Elias Mufarej, que atuou durante muitos anos no Sindipeças e, agora, continua dando sua contribuição ao setor no IQA – Instituto da Qualidade Automotiva. “O IQA está de portas abertas para desenvolver cursos de capacitação para o segmento da reposição automotiva”, afirmou Mufarej, após agradecer a homenagem.
Cenário político em período pré-eleitoral – Ives Gandra Martins, jurista, advogado, professor e escritor, fez uma análise abrangente da situação política do Brasil, considerando que o evento foi realizado antes do desfecho do segundo turno das eleições entre Bolsonaro e Lula.
Em sua visão, independente do candidato que vencer a presidência, terá de enfrentar um congresso em que a maioria é centro-direita, o mesmo acontece no Senado, o que vai exigir muita negociação, ainda mais porque a maioria de ambas as casas é formada por conservadores. Portanto, qualquer um que assumir a cadeira no Poder Executivo precisará de muita capacidade de articulação para atuar junto aos parlamentares.
Outro ponto importante que Gandra frisou é com relação à Constituição que deixa a composição dos poderes bem definida, sendo que o legislativo tem mais força, o que de certo modo faz com que o novo presidente precise do apoio da Câmara e do Senado para governar.
O jurista também destacou o momento econômico atual que surpreendeu positivamente as previsões dos países desenvolvidos. “Não era esperado que o Brasil crescesse tanto e que continue a crescer independente de quem vencer as eleições. A economia é a solução”, afirma.
Brasil em ritmo de crescimento, fechando 3% em 2022 – Com 40 anos de atuação, o economista Luiz Fernando Figueiredo,
presidente do conselho da Jive|Mauá Investiments, que foi diretor do Banco Central do Brasil, disse que nunca viu um cenário tão favorável no país. Ele contou que a lição de casa foi muito bem feita, com as reformas trabalhista e previdenciária e investimentos em infraestrutura. Mesmo que as reformas ainda não tenham refletido diretamente deve impactar no futuro. Todas essas condições podem elevar o Brasil para outro patamar que, segundo Figueiredo, deve registrar aumento de 3% do PIB e, para 2023, crescer de 2% a 2,5%.
Falou da queda do desemprego para 8% e também queda da inflação e redução de juros, fatores que destacaram o Brasil no cenário mundial. “O capital fixo representa 18,9% do PIB, condição bem favorável ante os anteriores 12%”, comentou.
O economista prevê recessão em países como Reino Unido e Estados Unidos e avaliou que o Brasil depende dos próprios recursos para crescer.
Futuro da Mobilidade – Everton Lopes da Silva,
diretor de tecnologia e responsável pelo Tech Center da
Mahle Metal Leve para a América do Sul, destacou algumas megatendências globais que estão guiando as novas tecnologias da indústria automotiva, entre elas, a economia não fóssil, a volatilidade econômica, a digitalização e o Metaverso, a urbanização (megacidades), e a sustentabilidade e seus impactos – eletrificação, maior volume de softwares nos veículos, direção autônoma, mobilidade como serviço e energia de baixo carbono. Mas, lembrou: “Cada região tem sua característica e que a política energética determina a rota tecnológica”.
No Brasil, os direcionadores tecnológicos são: legislação, Rota 2030 com as reduções de emissões de gases de efeito estufa; Proconve e a saúde pública, com reduções de emissões de gases nocivos; Renovabio e energia renovável; Programa de Combustível do Futuro; e National Hydrogen Program e o desenvolvimento do mercado, tecnologias e estratégias com células de hidrogênio.
Citou a diversidade da mobilidade no futuro, que vai desde e-bike, passa por scooter, subcompacto, compacto, caminhões leves, médios, pesados, utilitários, entre outros. “Disponibilidade energética, metas ambientais e fatores econômicos determinam a tecnologia”, ressaltou Lopes, acrescentando que as distâncias percorridas também definem a tecnologia e a energia.
Falou sobre a disponibilidade energética no Brasil. Petróleo, carvão e gás somam 55% da fonte energética no País, enquanto biomassa, hidráulica, solar e eólica contabilizam 45%. No mundo, estes percentuais são 86% e 14%, respectivamente. Mas, segundo Lopes, as regiões desenvolvidas estão focando na redução da dependência de combustíveis fósseis, especialmente, carvão e petróleo.
Entre as soluções para a redução das emissões de carbono, o executivo destacou que na Europa há o elétrico leve e célula a combustível de hidrogênio para pesados, nos Estados Unidos, biocombustível e elétrico para leves e biocombustível e célula a combustível de hidrogênio para pesados; na China, elétrico para leves e célula a combustível de hidrogênio para pesados; e no Brasil, biocombustível para leves e pesados. “A mobilidade contará com maior uso de etanol, biodiesel, HVO (diesel verde), biogás e hidrogênio em longo prazo, dependendo das aplicações e disponibilidade de energia de cada região”, comentou.
Segundo a previsão da Anfavea, em 2035, a frota deve somar 3,2 milhões de veículos elétricos. “Para suportar esta frota precisaria de 154 mil carregadores públicos, demandando investimentos de 14 bilhões de reais de infraestrutura”, alertou Lopes, lembrando que ainda será preciso gerar a energia. Explicou que, se o Brasil tiver um crescimento maior que 1,5%, não terá energia suficiente nem para as indústrias. “Os estudos desconsideram a transmissão de energia, com distribuição e linhas antigas, limitadas”, disse.
Destacou que veículos elétricos ainda são muito caros. Por isso, no Hemisfério Sul, veículos de entrada não serão elétricos por bom tempo. A eletrificação só será adotada em veículos premium e, no futuro, deverão chegar a 5 ou 6% das vendas. “Tecnologias de motores a combustão continuarão crescendo em participação nos próximos anos, sempre buscando a otimização, maior eficiência e menor redução de emissões de gases poluentes, enquanto a eletrificação será lenta, mas crescente, por isso, é fundamental criar competência local sobre o tema”, comentou o gerente, ressaltando também a maior participação de biocombustíveis. Já no segmento de pesados, ocorrerá popularização dos híbridos.
Finalizou citando alguns exemplos do que a Mahle tem pesquisado e desenvolvido para suportar a mobilidade sustentável do futuro na região sul-americana, como motores focando eficiência e combustíveis renováveis, bombas elétricas, controladores para auxiliares, gerenciamento térmico para sistemas eletrificados, componentes elétricos para HVAC, sistemas de tração elétrico de baixa e alta tensões.
Valorização do ser humano e capacitação para potencializar as habilidades de cada região – Empresas estão mais responsáveis para fortalecer a empatia e a solidariedade entre as pessoas. Este é o novo modelo que começa a ser difundindo. “Os negócios são feitos por pessoas e para pessoas.” Foi assim que Ivan Hussni, Diretor Técnico do SEBRAE-SP iniciou a sua apresentação.
Ele contou sobre a participação da iniciativa público-privada, o SEBRAE-SP criou um programa para desenvolvimento de empreendedores locais, valorizando e potencializando as atividades predominantes de cada região. No Estado de SP, existem 502 lojas da instituição que atuam diretamente na capacitação e qualificação de empreendedores de cada município.
“O propósito é tornar os cidadãos melhores. Hoje, atendemos 9 mil CNPJs por dia nos formatos presencial e digital, com excelentes resultados”, informou.
Hussni revelou que o trabalho voltado à consultoria traz ganhos consistentes.
No setor automotivo, citou o projeto Mulheres Gestoras da Reparação, que envolveu 30 oficinas e plano de trabalho de 100 horas e já obteve crescimento de 20%, aumentando a competividade e com retenção de talentos.
Veículos conectados e inteligentes passam a reter dados e impedir acesso das informações aos reparadores – A tendência dos veículos elétricos e eletrificados ganha espaço no mercado mundial. Só na China, conforme apresentação de Clóvis Pedroni Jr., diretor presidente da Alfatest e membro da AFER – Aliança dos Fornecedores de Equipamentos para Reparação, há 300 fabricantes de veículos elétricos e a Tesla já comercializou mais de 3 milhões de unidades, entre outros dados que mostram o avanço dessa tecnologia. Seja elétrico, eletrificado ou híbrido, sendo este último que deve predominar no Brasil, o fato que essas mudanças trazem desafios imensos para a reparação de veículos. Com mais conectividade, as montadoras já conseguem controlar as informações e dificultar o acesso aos reparadores.
No Brasil, os híbridos devem dominar e vários modelos de veículos ganham versões com essa tecnologia.
Com dados coletados nas oficinas sobre diagnósticos de serviços, a Alfatest estuda o comportamento do tipo de reparos mais frequentes nas oficinas que utilizam o equipamento da marca. A parte de powertrain ainda é a que gera mais demanda, totalizando 84,3% do total de diagnósticos realizados, mas isso deve mudar com o avanço dos híbridos. Com a conectividade presente nos veículos e banda larga 5G, as transformações acontecerão e as montadoras terão o controle dos dados para efetuar os diagnósticos, bem como deverão cobrar pelas informações, situação que já começa a ser realidade em alguns países.
Ao participar de uma reunião com representantes de entidades do aftermarket do Brasil e de outros países e também com associações de fabricantes de equipamentos, Pedroni avaliou que a preocupação com relação ao acesso a informações do veículo para o diagnóstico é compartilhada por todos. Ele explicou que na Europa o movimento “Right to Repair” está mais avançando. Já nos Estados Unidos, no Estado de Massachusetts, por exemplo, foi apresentada uma lei para que o consumidor possa reparar onde quiser, mas ainda não foi aprovada.
Aqui no Brasil, o empresário reforça a importância de o setor trabalhar o tema junto ao governo e como membro da AFER participa ativamente da Aliança do Aftermarket Automotivo Brasil, que reúne as entidades do setor de reposição: ANDAP, SICAP, Sincopeças Brasil, Sindirepa Brasil e CONAREM. Para Pedroni, é preciso levantar a bandeira do “Right to Connect” e convencer o dono do carro que será o mais impactado com a retenção dos dados para a realização do diagnóstico. “Só com a força do consumidor que conseguiremos mobilização para criar condições para que o tema ganhe relevância junto aos órgãos públicos.”
Dimensão do mercado de reposição automotiva – Marcelo Gabriel, da Aliança do Aftermarket Automotivo Brasil, falou sobre a real dimensão do mercado de reposição automotivo e suas características. “A rede é complexa e intrincada e milhares de agentes econômicos se conectam”, disse Gabriel, citando alguns dos agentes, entre eles, fabricantes de autopeças, importadores, atacadistas, varejistas, retíficas e oficina.
Ressaltou que há muitos desafios para dimensionar o mercado, pois, além de os dados serem predominantemente secundários, a intersecção de atividades é ampla, e, no setor, existe discordância de conceitos, tornando o setor “invisível”.
No Brasil, os dados secundários levam em consideração o CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, RAIS – Relação Anual de Informações Sociais, baseados em CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas, bem como ICMS e entidades, como Anfavea, Fenabrave, Sindipeças, Sincopeças Brasil e Sindirepa Brasil.
Para relacionar os diversos CNAE’s citou a cascata de Borghoff, atualmente conhecida como a cadeia produtiva ou cadeia de valor da reposição automotiva, onde há o envolvimento da indústria, do distribuidor, do varejo e da reparação de veículos. Pontuou também todos os CNAE’s relacionados aos atacadistas – 4530-7/01 e 4530-7/02; varejistas – 4530-7/03, 4530-7/04 e 4530-7/05; e oficinas – 4520-0/01, 4520-0/02, 4520-0/03, 4520-0/04, 4520-0/05, 4520-0/06, 4520-0/07 e 4520-0/08.
“As oficinas ainda adotam CNAE de varejo e compram direto de atacadistas. Varejos adotam CNAE de atacadistas e compram direto de fabricantes, situações em que o ICMS já vem substituído, e, ninguém, paga o ISS”, afirmou Gabriel, demonstrando a intersecção de atividades.
Já sobre o problema da discordância em conceitos ressaltou: “O que não definimos, não mensuramos”. Relatando dificuldade para inclusão do CNAE adequado no “atacarejo” e centro automotivo.
“Sem dimensionamento, não há reconhecimento”, disse Gabriel, lembrando da questão da invisibilidade do setor. Mas, destacou importantes iniciativas para buscar a dimensão do mercado de reposição, como os anuários do Sindipeças, Sincopeças Brasil e Sindirepa Brasil.
De acordo com números oficiais (Sindipeças), o faturamento do setor de autopeças em 2020 somou R$ 126 bilhões, sendo 57,3% para montadoras, 19,5% na reposição, 19,1% na exportação e 4,2% intrasetorial. O número de empresas do atacado somou 7.188 e no varejo 62.153, com base na RAIS 2020. Seguindo a proporção da RAIS, haveria 8,65 varejos para cada atacado.
“A proposta de segmentação do Sincopeças Brasil, pelo porte da empresa, visa levar equilíbrio entre ramos de atividade e porte. Uma busca pelas discrepâncias provocadas pelos CNAE’s alternativos”, comentou. Tem como resultado do dimensionamento 45307/01 – 1.328 empresas e 45307/03 – 10.721. Com correção de diferenças regionais, estes números são 1.328 empresas e 18.803, respectivamente.
A proposta de segmentação da reparação leva em consideração o agrupamento de CNAE’s por afinidades de atividades: subclasse 1 – oficina mecânica de automóveis (4520-0/01, 4520-0/03, 4520-0/04): 67.390 empresas; subclasse 2 – oficina mecânica de caminhões e ônibus (4520-0/01, 4520-0/03, 4520-0/04): 6.739 empresas; subclasse 3 – oficina de funilaria e pintura ou colisão (4520-0/02, 4520-0/08): 12.794 empresas; subclasse 4 – oficina de acessórios, lubrificação, lavagem, polimento (4520-0/05, 4520-0/07): 24.379 empresas; e subclasse 5 – oficina de borracharia (4520-0/06): 778 empresas. Já o faturamento gira em torno de R$ 68 bilhões nas oficinas, sem considerar aspectos tributários.
Finalizou a palestra falando sobre algumas curiosidades do setor. “A média de varejos de peças é de 3,4 lojas, considerando 5.570 municípios e a relação de varejos e oficinas é de cerca de 6 oficinas por loja”, concluiu.
A grande transformação do aftermarket no Brasil – Há 50 anos, a configuração da cadeira era denominada “cascata”, hoje, conhecida como a cadeia produtiva, com envolvimento da indústria, distribuidor, varejo e oficina. “Em 2022, há uma nova composição na Supply Chain, com uma complexidade de agentes, incluindo fabricante, distribuidor nacional e regional, varejo, atacarejo nacional e regional, internet, importador, concessionária, rede de varejos, atacarejo local e “desmonte”, além da oficina, com demanda de peças da ordem de R$ 49 bilhões no ano”, afirmou Cassio Hervé, diretor da CINAU – Central de Inteligência Automotiva na palestra “A grande transformação do aftermarket no Brasil”. Nos últimos dois anos, a demanda de peças registrou grande aquecimento. “De 1º de janeiro a 1º de outubro de 2022, o aumento foi de 12,84%”, disse. Mas, em contrapartida, houve também dificuldade para encontrar peças, alavancando as vendas por meio de canais digitais.
De acordo com levantamento do Pulso do Aftermarket, 77% das compras nos meios digitais foram realizadas por pessoas físicas e somente 23% por jurídicas. No entanto, o principal motivo relatado pelos compradores foi “por não encontrar a peça no fornecedor tradicional”. “Adquirir peças erradas” foi a maior preocupação citada pelos compradores na compra pela internet. No âmbito digital, a logística afeta diretamente a produtividade da oficina já que a entrega demorou mais de 3 dias úteis em quase metade das compras efetuadas, segundo a pesquisa. Segundo Hervé, nos fornecedores tradicionais, a logística funcionou melhor mesmo com as adversidades “76% foi entregue no mesmo dia”.
Segundo o Pulso do Aftermarket, com a normalização do abastecimento, as compras serão concentradas novamente nos fornecedores tradicionais (91%).
Ao final da apresentação, Hervé fez algumas considerações relevantes sobre o aftermarket, entre elas, destacou que o reparador brasileiro é “hevy user” do ambiente digital e que a diversidade de SKU’s empurra, muitas vezes, para a compra on-line.
O evento, organizado pelo grupo Photon, reuniu 270 participantes, contou com diversos patrocinadores – Distribuidora Automotiva, Pellegrino, Roles e Rede PitStop (Master Exclusive); DPK, Fras-le/Nakata, Mahle e Schaeffler (Master); e Bosch, Dana, Delphi Technologies, IQA, Kolbenschmidt/Pierburg, MWM e Takao (Premium).
Fonte: Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa