Componente altamente desgastado pode causar dificuldades na partida do veículo, falhas em retomadas, alto consumo de combustível e aumento dos níveis de emissões de poluentes.
Com a chegada dos feriados, as estradas brasileiras registram aumento de cerca de 25% no volume de veículos. Antes de colocar o carro na estrada, a NGK, especialista em sistema de ignição e referência do setor automotivo, ressalta a importância da revisão dos principais componentes.
Segundo Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK do Brasil, o trânsito intenso durante os feriados, causado pelo excesso de veículos na pista, é considerado uso severo para as velas de ignição por ter condições semelhantes ao trânsito intenso, onde o veículo permanece com o motor funcionando em regime de marcha lenta por longos períodos. Nestes casos, o hodômetro, equipamento que indica a distância percorrida pelo veículo, não reflete bem as condições de uso e desgaste das velas de ignição.
“Velas de ignição com desgaste excessivo ou com funcionamento irregular podem causar dificuldades na partida do veículo, falhas durante retomadas, alto consumo de combustível, irregularidades no funcionamento e aumento dos níveis de emissões de poluentes. A situação pode ser agravada pelo trânsito intenso e longo período com o carro ligado”, informa o especialista. Outra consequência é que podem reduzir a vida útil de cabos, bobinas, transformador, distribuidor e catalisador.
Além de preservar as peças do carro, a manutenção preventiva gera economia, pois a falta de manutenção compromete outros componentes do veículo, tornado a manutenção corretiva mais custosa. Vale destacar que a análise da aparência da ponta do componente também ajuda a detectar possíveis problemas no motor, como excesso de combustível, infiltração de óleo e de fluido de arrefecimento na câmara de combustão e uso de combustível de má qualidade. “A simples aparência da vela diz muito sobre o estado do motor. Por isso, deve ser priorizada em qualquer revisão preventiva”, reforça Mori.
A NGK recomenda a revisão e inspeção do componente quando o motorista notar dificuldades na partida e falhas durante retomadas, a cada 10.000 km ou anualmente, aquilo que ocorrer primeiro. A empresa reforça a importância da checagem por um profissional qualificado.
Fonte: Printer Press Comunicação Corporativa