Em meio à crise causada pela pandemia, muitos donos de pequenos negócios recorreram às Sociedades Garantidoras de Crédito (SGC) para buscar acesso a empréstimos e, desse modo, conseguirem manter as empresas abertas. Foi o caso do empresário e CEO da Mythos Celular, Marcos Destefeni, de Toledo (PR). Ele foi um dos convidados para o painel virtual “Como o Sistema de Garantias pode ajudar os negócios a superar a crise?”, apresentado pelo Sebrae, durante o terceiro dia da 7ª Semana Nacional de Educação Financeira, iniciativa do Fórum Brasileiro de Educação Financeira.
Além do empresário, o painel contou com a presença do diretor superintendente da SGC Central do Paraná, Flávio Locatelli e dos analistas do Sebrae, João Silvério Júnior e Giovanni Beviláqua. Eles discutiram o papel das garantidoras de crédito e a parceria com as cooperativas como alternativa de acesso ao crédito para os pequenos negócios.
Somente neste ano, incluindo o período da pandemia, aproximadamente 4.500 donos de pequenos negócios foram atendidos pelas SGC, iniciativa que tem apoio do Sebrae, para fornecer garantias (aval, fiança) para a obtenção de crédito junto a instituições financeiras conveniadas. Em linhas gerais, as SGC funcionam como uma associação de empresários, instituições financeiras e entidades públicas que, além de ajudar no acesso ao crédito e ofertas de garantias, assessora as empresas durante o processo, buscando melhores condições de taxa e pagamentos.
Durante o painel, o analista do Sebrae, João Silvério Júnior, destacou a importância da atuação conjunta do Sebrae, sociedades garantidoras de crédito e instituições financeiras, como as cooperativas. “Eu costumo dizer que esse encadeamento financeiro, que tem o objetivo comum de apoiar os pequenos negócios, é fundamental para apoiar as micro e pequenas empresas e lutar para que a cada dia, os empresários tenham melhores condições de acesso ao crédito”, avaliou.
Fonte: Redação